Redação

Na manhã deste domingo (04), a Câmara Municipal de Rosário Oeste foi palco de uma Convenção Multipartidária que reuniu o Partido Socialista Brasileiro (PSB), o Partido Renovação Democrática (PRD) e o Progressistas (PP) e o evento teve como destaque a oficialização de Mariano Balaban, empresário e fazendeiro, como candidato a prefeito pelo PSB, e Juliana Nunes, empresária como candidata a vice-prefeita pelo PRD.

Apesar da importância da convenção e da presença de figuras políticas influentes, como o prefeito de Jangada Rogério Meira (PSD), o deputado estadual Max Russi e presidente do PSB em Mato Grosso e o deputado Júlio Campos (UB), o momento gerou controvérsia. Tanto Mariano Balaban quanto Juliana Nunes recusaram-se a conceder entrevistas aos sites Rosário Notícias e Notícias Nobre.

Segundo informações de um candidato a vereador do PSB, a orientação para a recusa teria vindo diretamente da assessoria do deputado Max Russi, presidente do PSB em Mato Grosso.

A decisão gerou especulações sobre a formação escolar de Balaban, que está sendo questionada por veículos de comunicação de Cuiabá.

Durante a convenção, Max Russi, presidente do PSB em Mato Grosso, defendeu o candidato Mariano Balaban. Em resposta às críticas sobre a escolaridade de Balaban, Russi fez uma comparação pessoal, mencionando seu pai, que apenas completou a quarta série, mas que era um homem íntegro e honesto.

“Não sei sobre a sua formação e seus estudos, Mariano, mas meu pai não passou da quarta série e era um homem íntegro e honesto, trabalhador e administrador exemplar,” afirmou Russi.

Russi reiterou seu apoio à candidatura de Balaban e expressou confiança em sua capacidade.

“Estou aqui para apoiar a candidatura de Mariano e celebrar sua candidatura com entusiasmo,” destacou o deputado.

Mariano Balaban também se dirigiu ao público durante o evento, compartilhando sua experiência e ressaltando sua competência em administração e matemática, apesar de sua formação limitada.

“Eu sei que meu estudo é limitado, mas quando se trata de administração e matemática, não fico atrás de ninguém,” afirmou Balaban.

Recentemente, o site Jornal Pinga Fogo publicou uma matéria que revelou dificuldades de Balaban em registrar sua candidatura devido à falta de comprovação de habilidades básicas de leitura e escrita, exigidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

A recusa dos pré-candidatos em falar com a imprensa levantou dúvidas sobre a transparência do processo eleitoral e a capacidade dos candidatos para assumir cargos públicos, já que ignoraram a presença da Imprensa, um elo vital entre a comunidade e a classe política e deixou um sinal claro de reserva sobre a questão da escolaridade e levantou questões sobre a transparência do processo eleitoral.

O silêncio de Mariano Balaban e Juliana Nunes Nunes frente aos jornalistas contribuiu para um ambiente de especulação e descontentamento de alguns de seus coordenadores e sobre a condução da campanha e a veracidade das informações divulgadas pela Assessoria.