Redação

Rosário Oeste, outrora referência em saúde, agoniza sob a gestão do prefeito Mariano Balabam e do secretário Ricardo Rodrigo. A falta de medicamentos básicos, como Losartana 50mg, Hidroclototiazida, Diazepam e entre outros remédios da atenção básica, expõe a população à mercê da sorte, colocando em risco a vida de milhares de rosarienses, especialmente os mais pobres.

Um descaso que dói no bolso e na saúde e a situação é ainda mais cruel para as famílias de baixa renda, que dependem do SUS para ter acesso a medicamentos essenciais. Para muitos, o valor de um remédio equivale ao da alimentação diária, um dilema que coloca em xeque a prioridade da saúde na gestão Balabam.

Não é de hoje que o secretário Ricardo Rodrigo é alvo de críticas. No início do ano, este site desmascarou sua tentativa de usar um “chapéu que não era seu”, ao divulgar falsas notícias sobre a resolução do problema de medicamentos. A verdade, porém, veio à tona: foi a gestão anterior, liderada pelo ex-prefeito Alex Berto (UB) a responsável pelo abastecimento dos medicamentos.

A reportagem do Rosário Notícias esteve na Farmácia e Laboratório Municipal José R. da Silva e uma funcionária, sob a condição de anonimato, confirmou a falta dos remédios e informou que o farmacêutico responsável estava de atestado médico.

Na Secretaria Municipal de Saúde, a equipe deste site encontrou o portão fechado e uma placa com o horário de atendimento, das 7 h às 11 h e das 13 h às 15 h. Um horário que levanta a seguinte questão: como fica a situação de um paciente com estado de saúde grave que precisa ser regulado para uma unidade de saúde em Cuiabá após às 15 h?

Diante deste cenário caótico, a população de Rosário Oeste se sente desamparada. A quem recorrer quando a saúde é tratada com descaso e a vida dos rosarienses é colocada em risco?

O Rosário Notícias abre este espaço para que a população, servidores da Saúde e autoridades e Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Rosário Oeste se manifestem sobre a crise na saúde de Rosário Oeste.

Acreditamos que a voz de todos é fundamental para encontrar soluções para este problema que afeta a vida de milhares de pessoas.