Blog do Romilson/ RD News

As ações políticas do governador Mauro Mendes para atrair prefeitos ao União, do qual é presidente em Mato Grosso, estão provocando desmonte em outras legendas, principalmente do PSD do ministro Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária).

Para se ter ideia, o PSD, que nas urnas de 2020 conquistou 10 prefeituras, conseguiu até começar este ano com ampliação do quadro para 22 gestores, reflexo de uma forte articulação de Fávaro. Mas perdeu quadros.

Bastou Mauro, com a força da máquina, assumir o comando do UB que diversos prefeitos correram para aderir o partido que em 2020 nem existia – surgiu em 2021 com a fusão do DEM com PSL. A maioria sonha em se reeleger com o governador no palanque.

Enquanto o UB se consolida como o maior no Estado, com 61 prefeituras, o PSD voltou para 11. Entre as perdas do PSD para UB estão municípios que são pólos regionais, como Barra do Garças (Araguaia), com Adilson Gonçalves; e Alta Floresta (Nortão), com Valdemar Gamba.