Decreto de Balabam e a contradição entre a humanização e a restrição do atendimento ao público
Redação
Nesta quarta-feira, 08, a equipe de Assessoria do prefeito Mariano Balabam publicou nas redes sociais e em grupos de WhatsApp um vídeo institucional com a seguinte mensagem:
Equipe de governo Mariano Balabam e Juliana Nunes, realiza atendimentos, visando sempre por uma gestão humanizada! 💪🏼💚 . Prefeitura de Rosário Oeste, Tempo de Reconstruir! 💚💪🏽 . #governo #saude #prefeitura #gestao
Veja o vídeo :
Porém, enquanto o vídeo exalta a humanização e os esforços de gestão para atender a população, uma medida polêmica foi tomada pelo prefeito. O Decreto Municipal nº 002/2025, publicado por Mariano Balabam, institui mudanças no atendimento ao público, com a suspensão do expediente externo na Prefeitura até 31 de janeiro de 2025. Com isso, a sede da Prefeitura funcionará exclusivamente de forma interna, com atendimento horários restritos e limitados de 7h às 13h. Já secretarias e órgãos externos terão expediente das 7h às 11h e das 13h às 17h.
A justificativa para o decreto seria a melhoria na eficiência administrativa e o equilíbrio entre os atendimentos ao público e as demandas internas. No entanto, a medida levanta questionamentos sobre a real necessidade de restringir o atendimento ao público, quando a gestão afirma estar comprometida com a humanização. Se a prefeitura está fechada para o público em geral, quais seriam os reais motivos para manter o atendimento para um grupo seleto de pessoas, conforme sugerido no vídeo institucional?
Além disso, o fato de a Junta Militar continuar funcionando e atender com agendamento levanta ainda mais dúvidas: por que os demais cidadãos não podem ser atendidos da mesma forma, com organização e planejamento, sem que haja a suspensão geral dos serviços?
Em tempos de crise e com uma população em busca de respostas, é importante questionar se essa “humanização” é realmente para todos, ou se alguns favorecimentos estão no jogo. Será que o prefeito Mariano Balabam está atendendo quem pode trazer benefícios à sua gestão, priorizando aqueles que têm algum tipo de interesse ou vínculo com ele, ao invés de garantir um atendimento justo e equitativo para todos?
Por fim, é fundamental que a população questione o prefeito Mariano Balabam sobre a verdadeira intenção por trás de suas decisões e se, de fato, está priorizando o bem-estar de todos ou apenas dos mais próximos e favorecidos. A gestão deveria ser, de fato, voltada para todos, não apenas para um grupo selecionado com interesses específicos.