Fábio Garcia defende reforma política no país: “Sou contra a reeleição”
Repórter MT
Foto: O Documento
O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), defendeu o fim da reeleição para cargos do Executivo (prefeitos, governadores e presidente da República). O assunto voltou à tona por conta da discussão de uma nova reforma eleitoral que tramita no Congresso Nacional.
Para Garcia, que deve voltar em breve para a Câmara dos Deputados, o modelo ideal para o país é o da eleição única, em que todos os cargos são eleitos ao mesmo tempo, de vereador à presidente, o que, na visão do secretário, daria mais tempo para que os políticos eleitos trabalhassem em prol da população.
“Eu sou a favor do fim da reeleição. Eu acho que a reeleição tem custado muito caro ao país, porque alguns gestores, país fora para garantir a reeleição fazem uso da máquina pública. Eu acho isso um equívoco e também sou o contrário a um país que não sai da pauta da eleição, que tem eleição a cada dois anos”, disse.“Eu sou a favor do fim da reeleição. Eu acho que a reeleição tem custado muito caro ao país, porque alguns gestores, país fora para garantir a reeleição fazem uso da máquina pública. Eu acho isso um equívoco e também sou o contrário a um país que não sai da pauta da eleição, que tem eleição a cada dois anos”, disse.
“Quando eu tive a oportunidade de votar numa reforma política, eu votei numa reforma política onde a gente tinha uma única eleição a cada cinco anos, exatamente pra gente ter mais tempo a trabalhar. Portanto, a gente faria eleição de vereadora, presidente da República e ficaria cinco anos sem ter eleição e os cargos executivos sem direito a reeleição. Essa foi a reforma que eu votei pro país. Se essa reforma voltar a ser pautada é a reforma que eu vou votar”, acrescentou.
Para Garcia, isso possibilitaria pôr fim às discussões eleitorais de dois em dois anos que fazem as lideranças partidárias brasileiras começarem a pensar na próxima eleição assim que termina a anterior.
“Eu sou contra um país que sai de uma eleição e entra em outra eleição. Portanto, se nós tivéssemos um espaço maior entre uma eleição e outra, uma eleição única de vereador a presidente, seja de 4 em 4 anos ou de 5 em 5 anos, você acabaria com esse negócio de eleição a cada 2 anos. Você estaria em uma eleição e teria um tempo muito maior para trabalhar e entregar resultados. É esse país que eu acredito”, concluiu.